Uso de stablecoins: Visa abraça de vez mercado cripto

Stablecoins serve para envio de remessas internacionais em países emergentes

A empresa Visa, uma das maiores no segmento de pagamentos, abraça de vez o mercado de criptomoedas. Ela também busca elevar o uso de stablecoins para envio de remessas internacionais em países emergentes.

Além disse, a gigante de pagamentos anunciou na semana passada uma parceria com a fintech de serviços financeiros digitais Tala. Ela atua em mercados emergentes como o Brasil com a finalidade de acelerar a adoção de criptomoedas nessas regiões.

Uso de stablecoins

Já o objetivo da Visa é o de facilitar o acesso das populações ao mercado de criptoativos, principalmente com o uso de stablecoins lastreadas em dólar USD Coin (USDC). Este recurso é acessível às blockchains Ethereum, Algorand, Solana e Stellar.

Contudo, a empresa já possui concorrência nesta empreitada. É o caso da Circle, companhia de pagamentos que integra o consórcio da USDC, e a Stellar Foundation, do token XLM.

No caso dessas duas empresas, elas vão oferecer carteiras digitais para a custódia e transferência de USDC em mercados emergentes. Por outro lado, a Visa pretende atuar como parceira da Tala para a emissão de cartões de pagamento vinculados a essas carteiras.

Em declaração à Forbes, o diretor de criptoativos da Visa, Cuy Sheffield, explicou:

“Estamos realmente interessados em ver como eles poderiam ter o potencial de ajudar os consumidores em mercados onde não há grande acesso a serviços financeiros.”

Startup Tala

A Tala é uma startup que atua com microcrédito digital. Situada em Santa Monica, Califórnia (EUA), a companhia já condeceu mais de US$ 2 milhões em crédito para seis milhões de clientes em países, como: México, Filipinas, Quênia e Índia. Recentemente

Recentemente, a Tala levantou US$ 200 milhões em investimentos do Paypal Ventures, RPS Ventures e GGV Capital, entre outros grandes fundos.

Agora, em parceria com a Visa, o objetivo é reduzir os custos de remessas internacionais com o uso de criptoativos. Por fim, a parceria vai aproveitar a popularização do criptomercado em países de economias menos robustas, que por muitas vezes buscam driblar as taxas financeiras e de câmbio para o envio de remessas do exterior.

*Foto: Reprodução/Getty Images