Preços do petróleo não dão sinais de melhora na crise de energia

Mesmo assim, preços do petróleo avançam 4% na semana; nos EUA, o WTI avançou US$ 1,05, ou 1,3%, para fechar em US$ 79,35.

Na última sexta-feira (8), os preços do petróleo subiram. Isso resultou num ganho de aproximadamente 4% na semana. Mesmo assim, o aumento não tirou de cena uma crise global de energia, que elevou os preços dos Estados Unidos a máximas em quase sete anos. Ao mesmo tempo, grandes usuários de energia encontram dificuldades para atender à demanda do mercado.

Preços do petróleo

Apesar do crescimento da demanda mundial, à medida que a atividade econômica se recupera de mínimas pandêmicas, a Opep+ (Organização dos Países Exportadores de Petróleo e produtores aliados) afirmou que continuará no caminho para trazer gradualmente de volta a produção.

Enquanto isso, o governo dos EUA informou que estava monitorando os mercados de energia, mas não anunciou ações imediatas para diminuir os preços, como a liberação de reservas estratégicas de petróleo, que apoiaram ainda mais o mercado de petróleo.

Contratos futuros

Além disso, os contratos futuros do petróleo avançaram US$ 0,44, ou 0,5%, para fechar em US$ 82,39 a barril. Anteriormente, na semana passada, a marca de referência mundial atingiu a máxima de três anos de US$ 83,47.

Petróleo norte-americano

Já o petróleo norte-americano (WTI) avançou US$ 1,05, ou 1,3%, para fechar em US$ 79,35. Esta foi a máxima de fechamento para a marca de referência dos EUA desde 31 de outubro de 2014.

Atuamente, os futuros da gasolina dos EUA também fecharam na máxima desde outubro de 2014. Sobre isso, o sócio da Again Capital em Nova York, John Kilduff, explicou:

“O cenário fundamental é de oferta restrita que vai continuar a empurrar esses preços para cima.”

*Foto: Divulgação