Futuro do país na educação: executivos defendem este modelo

Futuro do país na educação foi discutido durante a Expert XP 2022, maior evento financeiro brasileiro debate empreendedorismo, economia, ESG e inovação

Ocorreu na semana passada, a Expert XP 2022, maior evento financeiro brasileiro, que debate empreendedorismo, economia, ESG e inovação. Na ocasião, os executivos Fabrício Bloisi (IFood), Pedro Franceschi (BREX), Carlos Alberto Sicupira (AB Inbev) e Guilherme Benchimol (XP) revelaram o que possuem em comum, que vai além do sucesso no mundo dos negócios: a visão sobre o futuro do país.

Futuro do país na educação

Para todos esses executivos, o futuro do país na educação é o principal caminho para o desenvolvimento do Brasil. Vale destacar que os especialistas represnetam diferentes gerações de empreendedores.

De acordo com Beto Sicupira, sócio da AB Inbev:

“O nosso problema continua o mesmo, o baixo investimento em educação. Não temos oportunidades iguais para todos. Isso passa pelas diferenças no processo de colonização do país, pelo pós-escravidão e reflete, até hoje, em aspectos culturais importantes.”

Por outor lado, para Guilherme Benchimol, Fundador e Presidente Executivo do Conselho de Administração da XP Inc., o olhar para a educação deve ser um compromisso de todos. Ou seja: sociedade, governo e empresas.

“Não basta apenas reclamar do governo, temos que priorizar esse tema. Nenhum dos candidatos à presidência têm falado sobre seus projetos para a educação no país. As empresas, maiores, médias ou pequenas, também devem investir na educação.”

O executivo ainda destacou que os projetos da XP no segmento, reuniu um aporte de R$ 100 milhões com foco na educação.

Mudança de Mindset no setor

Por fim, considerado o discípulo da cultura do “Sonho Grande”, implementada pelo trio fundador da Ambev, Benchimol explicou sobre a importância de possuir valores sólidos para desenvolver um país.

“Não conheço uma empresa ou país que deu certo e que não tenha uma cultura forte, uma cultura que una. Quando se fala do Japão se pensa na cultura da honra, na Alemanha a precisão, em Israel a inovação, nos Estados Unidos o empreendedorismo. E quando se fala do Brasil tem o “jeitinho”. Eu adoraria que o Brasil fosse o país da excelência. Temos muitas mazelas em nosso país, mas não podemos ser tão vitimistas. Temos que colocar na cabeça das pessoas que somos excelentes. E se todo mundo for excelente, desde as coisas pequenas até as maiores, acho que mudaremos esse mindset e mostraremos do que o Brasil é capaz.”

*Foto: Reprodução