Condado do Tatuapé: BBI Capital aposta em potencial da região

Condado do Tatuapé expressa um contingente superior ao de países como Croácia e Uruguai

A zona leste de São Paulo é hoje uma região de inúmeros superlativos. Atualmente, ali vivem mais de 5,5 milhões de pessoas, um contingente superior ao de países como Croácia e Uruguai. Além disso, a zona leste pode ser considerada a terceia maior metrópole brasileira. Ela estaria à frente de grandes centros como Brasília, Fortaleza, Salvador e Belo Horizonte.

Condado do Tatuapé

Traçada em um passado industrial, a economia do “Condado do Tatuapé” depende hoje basicamente de serviços e comércio para moradores e pessoas de outras áreas da região metropolitana que circulam por ali. E é por este motivo que a região possui uma das economias mais pujantes da capital paulista. Além disso, a renda média familiar do Tatuapé, o bairro de maior poder aquisitivo, que hoje beira os R$ 9 mil, 80% acima da média nacional.

BBI Capital

Por conta de tudo isso o economista Marcelo Bassani, junto com seu irmão Marcos e o amigo de infância Caio Ignácio, fundaram em abril a BBI Capital. O trio optou pelo empreendedorismo de investimentos de forma pioneira. Neste caso, o olhar da empresa é exclusivamente para o potencial dos investidores da zona leste de São Paulo. Os três também nasceram na região e onde formaram seus laços familiares.

Marcelo afirma que a BBI Capital é o único escritório de investimentos com raízes 100% na região.

“Não queremos sair daqui tão cedo.”

Todavia, ele ressalta que aposta que o mercado financeiro do Condado do Tatuapé pode ter, em breve, uma exuberância hoje vista na região da Avenida Faria Lima, na zona oeste. Atualmente, ainda é lá que se concentram as instituições financeiras, corretoras e outros agentes do mercado financeiro. Com alto poder aquisitivo, surgiu o apelido, diz Marcelo:

“Queremos mostrar o potencial do Condado do Tatuapé.”

Primeiros passos no mercado financeiro

Os sócios possuem experiência em apoiar quem deseja dar os primeiros passos no mercado financeiro. Além disso, o trio fundou em 2019 uma escola para dar os primeiros passos para investir na bolsa de valores, diz Marcelo:

“Fazíamos cursos sob demanda a interessados de locais fora dos grandes centros e sem tanto acesso à informação de qualidade para investir.”

Contudo, o trio ensinou em pouco mais de dois anos o beabá do investidor a mais de 3.500 alunos de destinos bem distantes da zona leste, como João Pessoa, na Paraíba, Boa Vista, em Roraima e Caxias do Sul, no interior do Rio Grande do Sul.

Com a pandemia, o curso agora segue online e diariamente, cerca de 400 espectadores, entre alunos e curiosos, comparecem ao morning call comandado pelos especialistas da B.Trader.

“É um engajamento impressionante para quem começou há pouco tempo”, diz Marcelo. “Estávamos meio sem saber o que seria o próximo passo.”

Escritório de investimentos

Sendo assim, o próximo passo foi a abertura do escritório de investimentos BBI já plugado ao ecossistema de investimentos do banco BTG Pactual.

Na mira dos sócios está a conversão de alunos da B.Trader em investidores da BBI. Mas isso é só o começo da conversa.

Contas abertas

Hoje, das 650 contas abertas em pouco mais de dois meses, 40% vieram de alunos da B.Trader, outros 30% do networking de sócios e outros 30% de leads gerados, especialmente, entre investidores da zona leste.

“Muita gente na região ganhou dinheiro, mas segue sem ser assessorado de maneira correta ou então é conservador a ponto de manter o dinheiro na poupança. É um trabalho de base.”

Por enquanto, são nove assessores. A meta é atingir 40 até o fim de 2022. Nesta época, as contas dos sócios deve atingir a desejada marca de R$ 1 bilhão em patrimônio líquido de clientes da BBI.

Até lá, o foco está em atrair novos investidores da zona leste de São Paulo.

*Foto: Divulgação