Retomada das atividades presenciais no país: 65% dos brasileiros já aderiram

Retomada das atividades presenciais no país aumentou em razão do avanço da vacinação

Com o avanço da vacinação contra a Covid-19, 65% das pessoas residentes no Brasil resolveram retomar as atividades presenciais no país. É o que revelou uma pesquisa da Associação Brasileira dos Comercialiazadores de Energia (Abraceel) em parceria com a Datafolha.

Além disso, das famílias ouvidas, todas falaram sobre a questão da alta na conta de luz, em razão da crise hídrica. Só no mês de julho a conta subou para R$ 9,46 para cada 100 quilowatts-hora (kWh) consumidos (um aumento de 52% em relação a junho).

Retomada das atividades presenciais no país – pesquisa

A retomada das atividades presenciais no país foi puxada pela vacinação. Sendo assim, a Abraceel e Datafolha realizaram 2.081 entrevistas em 130 municípios de todo o país, no mês de maio.

Por conta da vacinação ainda, os brasileiros estão ficando menos em casa. 65% passaram a sair com mais frequência para trabalhar ou exercer outras atividades. Entre os moradores das regiões Norte e Centro-Oeste, 73% passaram a frequentar presencialmente o local de trabalho. Já nas regiões Sul e Sudeste este índice foi de 66% e 65%, respectivamente.

Estados socioeconômicos mais favorecidos

Por outro lado, os profissionais dos estados socioeconômicos mais favorecidos lideram a retomada das atividades presenciais no país. Entre os trabalhadores das classes A e B, 70% dizem ter retomado a atividade profissional in loco, contra 57% daqueles das classes D e E.

Contudo, um em cada quatro brasileiros sai apenas quando necessário. Enquanto isso, 6% estão vivendo normalmente e 3% não saem de casa de jeito nenhum. Entre os homens, 7% afirmam ter retomado a rotina pré-pandemia, diante de 4% das mulheres.

Mas em compensação há aqueles que se mantêm complatemente isolados. Com isso, os idosos formam o grupo predominante: entre as pessoas com mais de 60 anos, 6% estão nesta condição, contra 2% daqueles com até 49 anos.

Crise hídrica

Em contrapartida, a maioria dos consumidores (83%) condiera a energia elétrica cara ou muito cara, sendo que 53% atribuem o problema à incidência de impostos na tarifa. Por outro lado, 19% enxerga que a falta de concorrência no setor é o principal motivo para os preços altos. Esta percepção é maior entre pessoas que completaram o ensino superior e moram em grandes centros urbanos, além de pertencerem à classe A/B.

Impactos na alta do preço da luz

A pesquisa também questionou qual tem sido o impacto da alta na conta de luz. Sendo assim, para 67% a tarifa de energia elétrica passou a pesar mais no orçamento familiar e 61% reduziram o consumo de energia elétrica. Por fim, para 78% dos consumidores, com mais pessoas em casa em razão da pandemia, os gastos com eletricidade aumentaram.

*Foto: Divulgação