O que esperar da loja Mappin como um e-commerce

Quem viveu como criança ou adulto durante as décadas de 80 e 90 no Brasil, com certeza se lembra da loja de departamentos Mappin. Principalmente a que ficava situada na praça Ramos de Azevedo, na cidade de São Paulo por sua forte imagem de esquina com a rua Xavier de Toledo.

As atividades da companhia foram encerradas há exatos 20 anos. Em 2009, ela vendeu os direitos de marca para a varejista de móveis Marabraz pelo valor de R$ 5 milhões.

O jingle de fácil memorização chamava bastante atenção e dizia:

“Mappin, venha correndo, Mappin, chegou a hora Mappin, é a liquidação.”

E-commerce

Hoje, a famosa empresa, precursora do crediário, migrou para os meios digitais, tornando-se um e-commerce, lançado no mês de junho. O site oficial passou a ser comandado pela Blue Group, companhia responsável por todo o funcionalismo digital da Marabraz.

Durante a primeira fase de vendas, há dois meses, foram colocados à venda 15 mil itens, distribuídos entre: cama, mesa e banho, móveis e decoração, e utilidades domésticas, além de outros departamentos.

À época de lançamento, o sócio-diretor comercial da Marabraz, Nader fares, disse à revista Forbes:

“Estamos animados e ansiosos para o lançamento. Sabemos que essa é uma marca muito querida, por isso todos os nossos esforços estão focados para atender às expectativas do público. A ideia do comércio eletrônico é tornar possível que as pessoas encontrem tudo o que procuram, como era a proposta da loja antigamente, mas agora sem precisar sair do conforto do lar”.

Identidade visual e segundo semestre

A identidade visual da plataforma de vendas online é a mesma das lojas Mappin de antigamente. De acordo com o sócio-diretor financeiro da Marabraz, Abdul Fares, o objetivo do e-commerce será de oferecer uma experiência de aquisição de produtos completa por meio digital.

Para implementação do negócio foi investido mais de R$ 4 milhões em tecnologia, com a intenção disponibilizar o melhor serviço aos clientes.

Para este segundo semestre, a ideia é que a loja online funcione como marketplace. Pois assim, a oferta de outras empresas de varejo, que se atuariam como parceiras poderão integrar também a plataforma, elevando a gama de produtos para mais de 500 mil itens.

*Foto: Divulgação