Desafios nas PMEs: como criar um time eficaz

Desafios nas PMEs compreende a necessidade de repensar operações e realinhar processos

O universo do empreendedorismo requer saber tomar algumas decisões para que o negócio dê certo. Neste artigo, você saberá os maiores desafios nas PMEs e quais dicas podem ser valiosas.

Desafios nas PMEs

Qualquer empresa, até a mais cautelosa pode passar por uma crise. Isso inclui demandas inesperadas e vem a necessidade de saber repensar operações e realinhar processos. Além disso, no ambiente corporativo o volume de informações em tempo real tem transformado os negócios e ainda exigido mais flexibilidade para novas adaptações.

Abaixo segue alguns desafios nas PMEs e como contorná-los.

1 – Atuação: crie um modelo

Neste caso é saber definir o modus operandi do comitê para tempos de crise. Isso inclui hierarquias, torinas, prazos e responsabilidades. Além disso, é essencial orientar o objetivo-tarefa de cada time. Assim como também ter um modelo de comunicação e atualização que alinhe o processo de transparência na comunicação com relatórios oficiais de mão dupla.

2 – Infraestrutura

É preciso ter uma sala adequada com infraestrutura. Nela deve ter serviços de comunicação, segurança e apoio de áreas suplementares. Tudo isso para que uma equipe multifuncional se reúna e se inteire dos fatos de modo fluído. Esta sala deve ter também equipamentos de vídeo conferência e computadores com acesso à internet, aparelhos de TV com informações em tempo real, além de espaço para descanso, ócio criativo e de desenvolvimento da inovação.

3 – Equipe enxuta

Equipe enxuta pode facilitar e agilizar decisões e ser formada por times, como: decisor, tático e conselheiro externo, de comunicação com o mercado externo e interno, de resposta rápida (áreas envolvidas de acordo com o tipo de crise) e de inteligência (TI, marketing e vendas, também de acordo com o tipo de crise). Contudo, é fundamental as equipes terem autonomia para decisão, agilidade, visão do todo, de organização, foco no resultado, e ter paciência, perseverança e processos.

4 – Manual de gerenciamento do comitê

O material deve indicar os procedimentos a serem adotados; os grupos participantes em seus níveis hierárquicos coforme a gravidade da crise e risco para a organização; os procedimentos de comunicação, forma, tom, público-alvo, hierarquia, processos e documentação; as fontes de dados externas e internas e informações de onde buscar e quem contatar em momentos de crise, dentre outros itens que a organização achar fundamental ao seu modelo.

5 – Protocolo de comunicação

Como será o fluxo de informações da empresa? Aqui a hieraquia do processo de liberação da informação deve ser priorizada, assim como seu modelo de transparência e agilidade. E o mais importante também: cheque sempre as fontes, avalie o impacto antes da publicação, verifique se a mesma pode provocar riscos em relação à imagem e reputação da organização diante do mercado, colaboradores e stakeholders.

A informação precisa ser clara, objetiva, transparente, simples e multidirecional. Também é importante adotar todos os canais digitais para conversar com os clientes. E ainda estabeleça um porta-voz, prazos, datas e horário das comunicações.

6 – impactos

Tenha uma visão do ponto macro para o ponto focal do problema. Isso faz entender a casualidade de um risco e suas vulnerabilidades de impacto da crise. Em seguida, organize e determine objetivos a serem conquistados. Ou seja, que justifique a implementação de um comitê.

7 – Fluxo de trabalho, com uso de agenda

Aqui há o acompanhamento da atuação e entregas da equipe de trabalho. Ele deve ocorrer por meio de reuniões presenciais ou remotas. O encontro vale para que cada time apresente e discuta a evolução dos objetivos iniciais mapeados pelo comitê.

8 – Cultura de vigilância

Desenvolver uma cultura de vigilância na empresa diz respeito a evitar supresas e também de prevenir novas crises. Ela deve ser implementada no caso de falhas constantes em processos internos que possam gerar consequências graves e impactos externos. E também quando houver desvios em resultados que não são comuns, e que afete de modo grave a organização.

Além disso, nestes casos é preciso aplicar de imediato uma ação corretiva. Isso porque ela é capaz de neutralizar a tendência que pode resultar em uma crise. Normalmente, grandes crises nascem de pequenos indícios que, infelizmente, podem não ser percebidos na hora certa.

*Foto: Unsplash/Scott Graham