Brechó Enjoei pede registro para IPO

Conhecido há anos no segmento de moda, brechó Enjoei, foi criado em 2009 pelo casal Tiê Lima e Ana Luiza McLaren

Nesta terça-feira (1º), o brechó Enjoei, empresa de comércio colaborativo por meio eletrônicos, pediu registro para uma oferta inicial de ações (IPO, na sigla em inglês).

Para isso, a companhia que foi criada em 2009, pelo casal Tiê Lima e Ana Luiza McLaren, contratou o BTG Pactual, Bradesco BBI, J.P. Morgan, XP e UBS para coordenar a operação, que envolve ofertas primária e secundária de ações.

Brechó Enjoei na IPO

O brechó Enjoei não informou no prospecto preliminar da oferta o que pretende fazer com os recursos da emissão de ações novas. Porém, deu sinais de que planeja ampliar a oferta de produtos. Todavia, os nomes dos investidores que vão vender participações no negócio na oferta secundária também não foram mencionados.

A companhia do segmento de moda começou a galgar seus passos no mercado financeiro, quando recebeu um aporte em 2013 do fundo brasileiro de venture capital e do americano Bessemer Venture Partners, no ano seguinte.

Vendas totais do segundo trimestre de 2020

O site Enjoei afirma no documento que obteve R$ 112,6 milhões em vendas totais (GMV) no segundo trimestre, ante R$ 60,4 milhões um ano antes. Já a receita do brechó online com as transações subiu de R$ 17,3 milhões para R$ 29,6 milhões.

A companhia disse ainda que teve 141.000 novos compradores no segundo trimestre, contra 48.000 um ano antes.

Além disso, o negócio também inclui uma carteira digital, o enjuBank, por meio do qual os usuários cadastrados possuem conta.

*Foto: Divulgação